O gato é um animal apreciado por sua autonomia e independência. Combina bem com o ritmo de vida de pessoas que gostam de animais domésticos, porém não dispõe de tempo ou paciência para se dedicar a um bicho de estimação. O que aprecio do gato é que ele não destrói o jardim. Ele gosta de arranhar e subir no tronco de árvores, mas não as danifica.
O gato não fica cavando buracos no jardim. Pode até escolher um lugar preferido para tirar uma soneca ao sol, mas o resto do jardim, o gato deixará crescer sem estragar. Se o seu bichano escolher um local do jardim para ser o seu “banheiro”, minha sugestões são: plantar vegetação densa, colocar “grimpas” de araucária no canteiro ou colocar pedras ornamentais sobre a terra deste local. Para minha gata funcionou. Faz uns anos que adotei uma gatinha. Eu nem gostava de gatos, mas em função do controle de ratos e baratas decidi adotar um gato para caçá-los. Hoje adoro gatos. E já que faço a compostagem do lixo orgânico da cozinha no pátio de casa, então o gato entra nesta cadeia alimentar como caçador de eventuais ratos que apareçam. Para minha surpresa, a gata caçou 3 ratinhos e nunca mais apareceu nenhum. O cheiro do gato espanta os ratos.
Gato não precisa levar para passear, eles se viram sozinhos.
Acho incrível como o gato enterra seus resíduos diários, não deixa vestígios e nem cheiro. Além disto, os instintos de caça do felino, fazem dele um predador eclético da pequena vida selvagem. A única coisa que eu não gosto é que a minha gatinha adora caçar passarinhos. Quando a vejo atrás de pássaros, tento demovê-la da idéia.
O gato é apenas ele mesmo. É um mestre de si mesmo.