Há 154 anos, uma antiga fazenda de café tornou-se uma das maiores florestas urbanas do planeta. Uma das maiores riquezas naturais da humanidade, o Parque Nacional da Tijuca, localizado no coração do Rio de Janeiro, protege a maior floresta tropical urbana replantada do planeta. A mata atlântica original da floresta foi derrubada no século 18 para se transformar em uma plantação de café. Em 1861, um agrônomo visitou a área junto com Dom Pedro II e orientou que, se não protegessem os diversos mananciais e fontes naturais da área, não haveria água na cidade do Rio de Janeiro no futuro! Então, Dom Pedro II desapropriou as fazendas de café e ordenou que a floresta fosse toda replantada com espécies da vegetação da mata atlântica.
O Parque Nacional da Floresta da Tijuca foi criado em 1961 e ocupa uma área de 3.300 hectares. Na floresta existe uma diversidade de espécies como jacarandá, jequitibá, orquídeas, bromélias, paineiras, ipês e animais como macaco-prego, sagui-estrela, quatis, cotias e pássaros. São mais de 46 mil árvores e 877 espécies diferentes.
Com uma extensão de 3.953ha de Mata Atlântica, é o Parque Nacional mais visitado do Brasil, recebendo mais de três milhões de visitantes por ano, entre brasileiros e estrangeiros de todas as idades.
Caro leitor, pergunto a você: há 154 anos atrás pessoas pensaram em preservar fontes de água para que outras gerações tivessem água potável. E nossa geração, o que está fazendo para preservar a água para o futuro? Quantas florestas nativas estamos plantando e preservando?
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